Rede de Carpintarias de Lisboa

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Rede para as Artes e Ofícios
Plataforma Virtual | desde 2013

As carpintarias de bairro estão a desaparecer e com elas um saber técnico especializado. A dificuldade de licenciar pequenas indústrias no centro histórico de Lisboa e a consequente expulsão das carpintarias para a periferia da cidade, onde ganharam escala e se industrializaram resulta na sua quase extinção como comércio de proximidade. Estas carpintarias geridas por mestres-carpinteiros, estão enraizadas no território e respondem a necessidades locais de pequena escala como reparações, substituições e conservação de elementos construtivos fundamentais para a reabilitação e preservação da identidade da cidade.
A REDE DE CARPINTARIAS DE LISBOA [RCL] quer reabilitar a cultura de carpintarias locais como impulso empreendedor para a cidade, resgatando um saber técnico especializado, dando visibilidade a uma rede dinâmica que intersecta diferentes públicos e práticas. Valorizar as carpintarias como parte da programação da cidade garantindo através das artes e ofícios a qualidade e sustentabilidade da reabilitação e regeneração urbana.

Site da Rede
Ficha do Atelier

Atelier São Vicente na EXD’13 LISBOA — NO BORDERS – ExperimentaDesign

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EXD’13 LISBOA — NO BORDERS – ExperimentaDesign
29 NOV — 22 DEZ

A proposta do Atelier São Vicente centra-se no Daxophone, um instrumento musical inventado nos anos 80. Tem por objetivo redesenhar o instrumento, inspirando-se nos sons por ele produzidos para dar forma ao objeto. O projeto baseia-se nos planos originais do seu inventor, Hans Reichel, que os deixou em “Open Source&rdquot; para quem pretendesse aperfeiçoar a sua invenção.

O daxophone é composto por lâminas com diferentes formas, colocadas por cima de uma caixa, ambas em madeira, que são postas em vibração pela ação simultânea de um arco e do dax, peça específica feita de madeira maciça onde estão inseridos trastos de guitarra. Por ser um instrumento electroacústico, o daxophone possui também sensores que amplificam a sua vibração própria .

A nível sonoro, o daxophone permite produzir uma grande diversidade de sons, ricos em cores e timbres, aproximando-se da voz humana, e muitas vezes parecidos àqueles obtidos por síntese electrónica, enquanto a produção sonora é baseada em fenómenos acústicos. Ao nível do design, a realização do objeto será executada através de técnicas tradicionais de marcenaria e de escultura. Serão postas em evidência as características da madeira, a escolha das essências e também os encaixes adequados a fim de garantir a sua viabilidade e restabelecer a sua ergonomia para a performance musical.

Nesse sentido, a inovação essencial do projeto tem por objectivo revelar o Daxophone como um animal espacial, alargando-lhe as possibilidades musicais e sonoras, e transformando-o num verdadeiro objecto sonoro.

A complementaridade entre as distintas áreas dos membros da equipa – uma marceneira, uma escultora, um investigador acústico e um realizador especializado em captação de som -enriquece o projeto ao não limitá-lo apenas a oferecer novas capacidades sonoras ao daxophone, mas também a apostar num desafio artesanal de marcenaria e de escultura, indo assim para além dos padrões já existentes do instrumento original.

Site da EXD’13
Ficha do nosso projeto